Ejaculação precoce (EP), prematura ou rápida, segundo a ISSM (Sociedade Internacional de Medicina Sexual) é a disfunção sexual masculina caracterizada pela ejaculação que ocorre sempre, ou quase sempre, quando o tempo desde a penetração vaginal até a ejaculação passa a ser insatisfatório para o paciente ou para o casal

Essa dificuldade gera consequências negativas, como insatisfação, sensação de incômodo e tristeza, além do desejo de evitar relações sexuais por medo de não satisfazer a parceira.

A EP na maioria dos casos é uma desordem comportamental, envolvendo um nível de ansiedade elevado, mas também pode ter causas orgânicas, como alterações relacionadas com a serotonina (hormônio que regula o humor, sono, entre outros), prostatite, hipersensibilidade na glande e patologias da tireóide.

O diagnóstico da ejaculação precoce é clínico, ou seja, ele é feito por meio do relato do paciente durante a consulta com seu Urologista, detalhando desde quando iniciou e como evoluiu, além do exame físico e, se necessário, algum exame complementar. O quadro muitas vezes pode ser confundido ou associado à disfunção erétil (impotência sexual), podendo ser tratadas as duas condições em conjunto.

O tratamento da EP é realizado basicamente por meio de psicoterapia sexual (podendo ser do tipo comportamental) e de medicamentos. Os antidepressivos e os analgésicos de ação sistêmica ou local têm sido empregados com bons índices de sucesso. Há uma tendência de se utilizar a combinação de psicoterapia sexual e farmacoterapia, visando melhores resultados.

É importante frisar a EP tem incidência de aproximadamente 30% na população masculina, sendo uma doença relativamente comum e que afeta emocionalmente muitos homens e adolescentes. Não tenha vergonha, peça ajuda a seu Urologista