Hiperplasia Prostática
Benigna
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
A próstata é uma glândula que faz parte do aparelho reprodutor masculino. Ela produz secreções que tem como objetivo liquefazer o sêmen.
A HPB (hiperplasia prostática benigna) é o crescimento benigno da próstata. Esse aumento progressivo da glândula é natural com a idade, e quase todos os homens terão algum crescimento da próstata no decorrer da vida, pois o adenoma prostático (porção da glândula prostática que cresceu) é um tumor benigno muito freqüente no sexo masculino.
O simples aumento da próstata não representa doença alguma se o paciente não tiver sintomas. Existem pacientes que têm próstatas grandes e são assintomáticos, e outros com próstatas menores que se queixam muito. A próstata localiza-se logo abaixo da bexiga e envolve o canal da urina (uretra), sendo assim o crescimento dela pode provocar compressão uretral e levar a dificuldades para esvaziar a bexiga. Isso pode levar a jato urinário fraco, esforço miccional, dor ao urinar, demora para iniciar a micção, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, acordar várias vezes a noite para urinar, urinar várias vezes ao dia, infecção urinária ou sangramento na urina.
- Tratamento:
O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico.
É importante dizer que não é necessário tratamento se a pessoa não tiver sintomas. Às vezes o paciente chega ao médico desesperado devido a um exame de ultrassonografia que revelou aumento da próstata. Esta alteração por si só não necessita de tratamento.
Os sintomas miccionais são primeiramente investigados pelo urologista, pois existem outras doenças que podem causar problemas semelhantes. O médico colhe a história do paciente, e através do exame físico completo e dos exames complementares, é feito o diagnóstico.
O tratamento inicial é realizado com medicações que “relaxam” a próstata e o canal da uretra, facilitando o esvaziamento da bexiga. Se os sintomas melhorarem e a qualidade de vida da pessoa voltar ao normal, a cirurgia não é necessária. Por outro lado, quando a medicação falha ou em casos mais avançados, é necessário correção cirúrgica do problema.
A cirurgia pode ser endoscópica (ou seja, através da uretra) ou laparoscópica/robotica, e até aberta.
Dentre as cirurgias endoscópicas, a mais conhecida é a Ressecção transuretral (RTU), na qual é inserido um aparelho na uretra com uma câmera e uma alça conectada ao bisturi elétrico. Através desta alça, a glândula prostática é visualizada e ressecada, sem cortes. Esta técnica é reservada para pacientes com próstatas menores (geralmente menores que 80g).
Com o avanço da tecnologia, vem surgindo novas técnicas que permitem a ressecção de próstatas maiores através da uretra, através de energia laser (HoLEP ou ThuLEP), que por sua vez causam menor sangramento e menor trauma ao paciente. A ressecção a laser, apesar de ainda pouco disponível no mercado, vem sendo cada vez mais utilizada, com bons resultados principalmente para pacientes mais idosos, com comorbidades ou uso de anti-coagulantes.
- Tratamento:
O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico.
É importante dizer que não é necessário tratamento se a pessoa não tiver sintomas. Às vezes o paciente chega ao médico desesperado devido a um exame de ultrassonografia que revelou aumento da próstata. Esta alteração por si só não necessita de tratamento.
Os sintomas miccionais são primeiramente investigados pelo urologista, pois existem outras doenças que podem causar problemas semelhantes. O médico colhe a história do paciente, e através do exame físico completo e dos exames complementares, é feito o diagnóstico.
O tratamento inicial é realizado com medicações que “relaxam” a próstata e o canal da uretra, facilitando o esvaziamento da bexiga. Se os sintomas melhorarem e a qualidade de vida da pessoa voltar ao normal, a cirurgia não é necessária. Por outro lado, quando a medicação falha ou em casos mais avançados, é necessário correção cirúrgica do problema.
A cirurgia pode ser endoscópica (ou seja, através da uretra) ou laparoscópica/robotica, e até aberta.
Dentre as cirurgias endoscópicas, a mais conhecida é a Ressecção transuretral (RTU), na qual é inserido um aparelho na uretra com uma câmera e uma alça conectada ao bisturi elétrico. Através desta alça, a glândula prostática é visualizada e ressecada, sem cortes. Esta técnica é reservada para pacientes com próstatas menores (geralmente menores que 80g).
Com o avanço da tecnologia, vem surgindo novas técnicas que permitem a ressecção de próstatas maiores através da uretra, através de energia laser (HoLEP ou ThuLEP), que por sua vez causam menor sangramento e menor trauma ao paciente. A ressecção a laser, apesar de ainda pouco disponível no mercado, vem sendo cada vez mais utilizada, com bons resultados principalmente para pacientes mais idosos, com comorbidades ou uso de anti-coagulantes.
Para próstatas maiores, quando não é possível a ressecção transuretral (RTU) ou a enucleação a laser, utilizamos a técnica minimamente invasiva (laparoscópica ou robótica) para ressecção do adenoma prostático, que permite melhor e mais rápida recuperação pós-operatória em comparação a cirurgia aberta, com menos sangramento, utilizando pequenos cortes no abdomen. Em caso de contraindicações a esta técnica, utilizamos a técnica convencional aberta.
- Pós operatório:
A recuperação pós operatória varia de acordo com a técnica utilizada. Geralmente o paciente mantém-se internado por um a dois dias após o procedimento, utilizando sonda vesical sob irrigação, o que impede sangramento e obstrução desta sonda por coágulos no pós operatório. Na técnica minimimamente invasiva, geralmente este tempo é abreviado, com menor necessidade de irrigação pós operatória.
Na cirurgia endoscópica, este cateter é geralmente retirado no momento da alta. Na cirurgia laparoscópica/robótica/aberta (utilizadas para próstatas maiores) o paciente vai para casa com a sonda, que é retirada no consultório por volta de 7 a 10 dias após o procedimento.